sábado, 28 de abril de 2007

Renúncia

Amor sem domas, nele me aventuro;É mistério profundo, ativo, intensoque às vezes nem eu mesmo me convençode que ele seja a sorte do futuro!Confesso-te a cegueira que me toma,a mestra dos transtornos, dos impulsos,tirana dos meus passos, dos meus pulsos,prenúncio das algemas, da redoma!Como negar-te a trama que se ajeitasob o breu de interesses ressentidos,se tal amor por ti é uma verdade?Proclamo, pois, a ti, oh, musa eleita,abandono ao amor ensandecido.Não serás submissa a insanidades!

Um comentário:

Ana Luar disse...

Marco fiquei completamente rendida à tua escrita fabulosa. Cheguei aqui através da Miriam e digo-te que o blog está, MARAVILHOSO!