terça-feira, 3 de julho de 2007

Ao Anoitecer

Tecendo lembranças de fatos e enleios,relembro emergências do amor-acalento,ao som repetido das ondas ao vento,na dança dos corpos em suaves floreios.Teu corpo, tua alma, teu hálito puro,teu beijo seguro e as ânsias sem freios,são marcas guardadas nos meus entremeios,antigas memórias de zelos e apuros.Murmúrios tecidos em ais, choramingos,nas praias desertas de tantos domingos...que lanho nostálgico rasga minha alma !Ao anoitecer, fura-buxos, flamingos,gaivotas em festa brindavam a calmade um espaço só nosso... e ao redor sem vivalma !

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