quarta-feira, 11 de julho de 2007

NÃO ME DEIXE Á ESPERA

Aguardo-te ansioso, veias tensas,rendido às impulsões do amor-abismo,mascando as ordens tantas dos instintos,sob o férreo tremor da nervatura.Aguardam-te lençóis em desalinho;tuas ancas, renderei aos travesseiros!Teus lábios beijarei no afã do gozosob teus ais, teus gritos e gemidos!Não demores, mulher, todo teu cioserá bandeira ao vento da libidoneste morrer de tarde em minha cama!Não me faças rendido ao prazer meu,sozinho a imaginar teu corpo nu,talhando os meus lençóis com o que desejas!

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